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sábado, 5 de novembro de 2011

CIA DOS ÍCONES - SALVANDO A ÁGUA


By: Lucas Marques

Earth Song


Poor: Ana Beatriz Cabral =)

Preservar e economizar água é importante para a vida?

A escassez de água doce de boa qualidade para consumo
Setenta por cento da superfície do planeta é coberta por água.
Quase toda a água que existe na Terra (97,5%) é salgada e está nos oceanos, sendo imprópria para o uso agrícola e industrial. (UNESCO)
Apenas 2,5% da água do nosso planeta é doce e a maior parte está em geleiras.
Menos de 1% de toda a água que existe é própria para consumo do homem e está nos rios, lagos e lençóis subterrâneos (difícil acesso).
Segundo o RDH - Relatório de Desenvolvimento Humano (PNUD - ONU, nov. 2006) :
- cerca de 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso à água tratada no mundo;
- por volta de 2,6 bilhões não têm instalações básicas de saneamento (maioria dessa população vivendo na África e na Ásia);
- metade dos leitos hospitalares é ocupado por doenças causadas pelo uso de água imprópria;
- a diarréia tira a vida de 4.900 crianças menores de 5 anos por dia.

Enquanto um habitante de Moçambique usa, em média, menos de 10 litros de água por dia, um europeu consome entre 200 e 300, e um norte-americano, 575 (50 litros só nas descargas). Cada pessoa deveria ter disponíveis ao menos 20 litros de água para consumo, por dia.

A água está distribuída pelo planeta de forma desigual.
Vários países da África e Oriente Médio já não tem água.
De toda a água doce disponível no planeta, aproximadamente 13,7 % estão no Brasil.
A Bacia Amazônica concentra 73% do volume de água doce do país.
Os 23% restantes distribuem-se desigualmente pelo Brasil, para atender a 93% da população.
O Nordeste com 28% da população possui menos de 5% das reservas.

O acesso à água atinge 90% da população brasileira. Dos municípios brasileiros com rede de distribuição de água, muitos convivem com racionamento.
Em relação ao saneamento básico, 75% da população brasileira tem coleta de esgoto, o que exclui cerca de 43 milhões de pessoas.
Apenas 32% do esgoto produzido no país recebe tratamento, segundo diagnóstico do Ministério das Cidades (dez. 2006).
O lançamento de esgoto não tratado em rios, córregos e mares são uma grande ameaça à saúde pública.

A demanda de consumo de água pelo homem moderno vem aumentando. O uso da água triplicou de 1950 para cá.
A população mundial em 1820 era de 1 bilhão de habitantes, 2 bilhões em 1930, 3 bilhões em 1960, 4 bilhões em 1974, 5 bilhões em 1988, 6 bilhões em 2000 e 6,5 bilhões em 2006.

Diante da escassez, há mais riscos de disputas e conflitos entre nações pelo controle das fontes mundiais de água.

A poluição ambiental é um dos principais fatores que colaboram com a degradação dos recursos hídricos do país.
Os rios são poluídos por agrotóxicos, resíduos industriais, resíduos de lixões e lançamento de esgoto doméstico sem tratamento.
Desmatamento das margens dos rios faz com que o solo fique desprotegido e sem árvores, a água das chuvas escoa rapidamente para os rios, causando enchentes e arrastando detritos que podem obstruir o leito dos rios.
Favelas e loteamentos clandestinos crescem às margens dos rios e represas, poluindo os reservatórios e ameaçando a saúde de todos.

A irrigação para cultivos agrícolas atualmente responde por mais de dois terços de toda a água retirada de lagos, rios e reservatórios subterrâneos, segundo a FAO-ONU.
Ao desperdiçar comida, desperdiça também a água usada para produzi-la.
Nas lavouras são utilizados métodos de irrigação pouco eficientes que desperdiçam muita água.
Os agrotóxicos utilizados na agricultura são compostos químicos venenosos, cujos resíduos podem provocar várias doenças. Alguns não se degradam cotaminando por muito tempo, a água, o subsolo e o ar.

A pecuária demanda grandes quantidades de água, com a manutenção do rebanho, na fase do abate, no preparo agroindustrial dos cortes e na oferta de produtos derivados, tais como leite e ovos, segundo o CNRH - Conselho Nacional de Recursos Hídricos.

A indústria é a segunda maior consumidora da água doce disponível. Além do desperdício e da falta de técnicas modernas de reúso de água, o lançamento de efluentes industriais não tratados nos rios comprometem a vida dos peixes e outras formas de vida.

Precificação da água : cobrar pela água em si e não só pela distribuição, como se vinha fazendo, incentiva agricultores e industriais a não desperdiçar.

O alto consumo doméstico de água acaba gerando muito esgoto, que quando não tratado, polue os rios.

O Brasil possui a maior reserva de água doce do mundo e é um grande desperdiçador de água potável. Parte da água tratada que sai das redes distribuidoras não chega ao consumidor final por motivo de vazamento ou redes clandestinas. A água sai através de tubulações e canos mal conservados que se rompem ou é desviada.

Em alguns trechos do Rio São Francisco, a derrubada das matas, que cobriam suas margens e encostas, provocou o assoreamento do leito do rio, que é a formação anormal de bancos de areia, o que prejudica a navegação e o habitat dos peixes. Em outros lugares, a falta de tratamento de esgoto das cidades ribeirinhas provocou a poluição das águas. O Ministério do Meio Ambiente coordena um programa de revitalização da bacia do São Francisco.

Ação Global
A crise da água e do saneamento é, acima de tudo, uma crise dos pobres. Segundo a ONU, a maioria dos países dispõe de água suficiente para satisfazer as necessidades domésticas, industriais, agrícolas e ambientais. O problema está na gestão.
O relatório (RDH, 2006) defende um Plano de Ação Global, liderado pelos países do G8, que concentre os esforços para a mobilização dos recursos e coloque a água e o saneamento no centro da agenda de desenvolvimento.
Um ponto crucial para essa ação seria a adoção da água como um direito humano básico.
Os governos deveriam ter como objetivo mínimo um gasto de 1% do PIB para água e saneamento.
Os países desenvolvidos precisam elevar sua contribuição para solucionar esta crise emergencial.
Água limpa e saneamento estão entre os mais eficientes remédios preventivos para reduzir a mortalidade infantil.

Poor: Ana Beatriz Cabral =)

10 dicas de como economizar água


Poor: Ana Beatriz Cabral =)

Futuro da água


“Água, molécula indispensável a vida e cada vez mais escassa”.

Toda vez que lembramos desta frase, podemos associá-la à algum vizinho que quando saímos ou chegamos em casa o encontramos, simplesmente jogando litros de água potável sobre o asfalto quente. E se questionarmos a cena, não raro ouviremos que “água no asfalto abaixa a poeira e assim reduz a sujeira da casa”.

Há também a previsão dos cientistas que daqui a 25 anos, dois terços da população mundial estará passando sede. A falta de água em quantidade e qualidade é muito mais real e verdadeira do que se imaginava.

Esta semana a Cetesb divulgou o seu relatório de qualidade de água no Estado de São Paulo e as notícias não são nada animadoras. Em 2003, trinta e dois por cento das fontes de água bruta paulista foram classificadas como ruim ou péssima para o abastecimento. Em 2002, o porcentual havia sido de 27%. E olha que São Paulo é o Estado com melhor índice de tratamento de esgotos do país.

Regionalmente, a piora na qualidade da água foi registrada em 10 das 22 bacias hidrográficas paulistas e apenas quatro delas registraram melhoria, enquanto que em 2003 outras oito microbacias mantiveram seus índices semelhantes à 2002.

Será que nossos filhos terão água potável para beber e matar a sede de seus filhos? A resposta dessa pergunta só depende de nós, através da conscientização do uso racional e sustentável da água, pois apesar de não parecer esse bem é finito. Mas a conscientização não deve permanecer somente nos domicílios, deve estar presente em todos os ramos da economia, pois todas as atividades econômicas dependem direta ou indiretamente da água.

Trabalhos excelentes têm sido desenvolvidos no sentido de preservar a nossa fonte maior de vida que é a água, como o Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas desenvolvido pela Secretaria de Agricultura, que inovou em ações, entre elas temos o “Projeto Aprendendo com a Natureza”, realizado com as crianças da quarta série do ensino fundamental, ou a Campanha da Fraternidade deste ano, de alcance nacional, ou ainda os trabalhos de treinamento desenvolvidos pela UNESP Ilha Solteira que leva ao produtor rural conhecimentos e instrumentos para uso adequado da água, o que chamamos de manejo da irrigação.

Mas acreditamos que a conscientização na preservação do meio ambiente como um todo deve começar de fato pelos jovens, pois eles são a futura geração e podem mudar o futuro da água no planeta, pois se não o fizerem, eles mesmos serão os que mais vão sofrer com os problemas da escassez.

Mas será que os jovens estão preocupados ou conscientizados em relação ao futuro da água? Imaginávamos que não, mas ao participarmos da “I Feira da Água” organizada pelos jovens do LEO Clube de Palmeira d’ Oeste, mudamos radicalmente de opinião.

Mais de 1000 pessoas de vários municípios visitaram os vários “stands” que traziam trabalhos realizados por alunos desde o primário até o colegial de várias escolas, além de órgãos públicos, tudo organizado com o objetivo de divulgar e conscientizar os visitantes sobre o uso racional e sustentável da água, mostrando os problemas relativos ao uso inadequado e lembrando que o primeiro passo para reduzir o desperdício pode começar em nossa casa.

A I Feira da Água de Palmeira d´Oeste mostrou que muitos dos jovens estão sintonizados com os problemas atuais e preocupados com o seu futuro, que depende da água e que ações como esta não apenas devem ser incentivadas, mas deve merecer todo o apoio da comunidade, através das entidades constituídas.
Poor: Ana Beatriz Cabral =)

Se ele tivesse voz, gritaria por Socorro.


O mundo pede socorro



Este não é um texto sobre o aquecimento global e sim, uma breve reflexão sobre o comportamento humano.

Mortes, crimes, atrocidades, violência de todo o tipo, egoísmo, corrupção e coisas do gênero conduzem os noticiários, jornais, sites e outros informativos. É impossível fecharmos os olhos para o que está acontecendo, mesmo porque somos participantes (na maioria das vezes, como vítimas) de muitas dessas situações. Parece contraditório o que presenciamos, visto que, temos inúmeras fontes de informação e conhecimento disponíveis e além disso, a tecnologia não para de avançar em prol do bem-estar humano. Afinal, o que está acontecendo com o homem? Difícil de responder? Pode ser. Acredito que o ser humano, de maneira geral, perdeu a essência real, a noção de valores, enfim, o sentido da vida. Colocou em primeiro plano, coisas que não são tão importantes, deixou para trás o que de fato deveria estar em primeiro, fechou os olhos para o que deveria ser visto e abriu ao mesmos olhos para o que nunca deveria ter sido enxergado... Se há solução? Não sei! Sei que podemos dentro do meio em que vivemos, provocarmos mudanças, ainda que pequenas, mas significantes. Podemos mudar o “nosso” mundo, contaminar a mente das “nossas” pessoas com coisas boas, espalhar atitudes caracterizadas pelo amor e pela sensatez.A dificuldade nem sempre está no outro, mas sim, em nós mesmos quando não conseguimos enxergar o outro.

Poor: Ana Beatriz Cabral =)

S.O.S: O Mundo Pede Socorro


Águas e Oceanos

Os cientistas alertam: “a água potável será um dos primeiros recursos naturais a se esgotar nos próximos séculos”. Alguns países já se deram conta disso e competem ferozmente entre si por esse precioso recurso. Se no passado, as especiarias provocaram muitas guerras, imagine a falta de água. Já existem centenas de conflitos expalhados pelo Planeta. Os principais, como não poderia deixar de ser, estão na África e no Oriente Médio. Na América do Sul, os conflitos pelo uso da água estão concentrados em sua maioria no território brasileiro (Bacia Amazônica, Bacia da Prata, Aqüífero Guarani e Águas Costeiras).
As conseqüências da falta de água e sua contaminação já são uma realidade até mesmo no Brasil, um dos países mais rico em recursos naturais e hídricos do mundo. “Cerca de 89% das pessoas que estão nos hospitais foram vitimas da falta de acesso à água de boa qualidade” diagnostica o Ministério da Saúde.
As atividades industriais, mineradoras e agrícolas são as principais emissoras de poluentes tóxicos responsáveis pela contaminação da água. Entre as substâncias descarregadas, estão os compostos orgânicos do clorinato, minerais, derivados de petróleo, mercúrio e chumbo (todos provenientes das indústrias) e fertilizantes, pesticidas e herbicidas (da agricultura). Com as chuvas, esses poluentes são arrastados para os rios. Outra importante fonte de poluição são os esgotos. Nas cidades e regiões agrícolas, são lançados diariamente cerca de 10 bilhões de litros de esgoto que poluem rios, lagos e áreas de mananciais. Qualquer poluente que entre em contato com o solo ou com a água pode contaminar também os lençóis de água subterrâneos.
Os mares e oceanos recebem boa parte dos poluentes dissolvidos nos rios dos centros industriais e urbanos localizados no litoral. O esgoto, em geral, é despejado sem nenhum tipo de tratamento. O excesso de material orgânico no mar leva à proliferação descontrolada de microrganismos que acabam formando as chamadas marés vermelhas, que matam e intoxicam peixes e outros frutos do mar, tornando-os impróprios para a alimentação. Para piorar, um milhão de toneladas de óleo são despejadas por ano e espalham-se pela superfície dos oceanos, formando uma camada compacta que demora para ser absorvida e mata muitos animais.
Segundo Stjepan Kecknes, diretor do Centro de Programas de Atividades Oceânicas e Costeiras do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), oitenta e cinco por cento dos 20 bilhões de toneladas de material poluente despejados anualmente nos oceanos provêm dos continentes. Noventa por cento desse material permanece na área costeira, criando sérios problemas ambientais e de saúde.

Poor: Ana Beatriz Cabral =)

A falta de água

Não existe vida sem água
A vida, como nós a conhecemos, não existe sem água. Todos os organismos contêm água, que aparece como o constituinte químico mais abundante na célula, participando diretamente dos principais processos vitais. É so lembrar que na fotossíntese, processo básico da vida, o gás carbônico e a água são usados para a síntese de glicose, o principal alimento energético da célula.

A quantidade de água disponível
Uma das questões mais preocupantes para o mundo, na atualidade, é a quantidade de água disponível tanto para a vida humana, quanto para a economia. Tal preocupação, aparentemente contraditória, é real quando comparamos as quantidades de água existente e disponível. A contradição reside no fato de que 70% da superfície da Terra é coberta por água, atingindo um volume de 1,5 milhões de km2. Mas é preciso lembrar que 98% dessa água é salgada e imprópria para o uso, a menos que seja dessalinizada, processo oneroso demais para suprir grandes populações. Dos restantes 2% de água doce, boa parte aparece retida, na forma de gelo, em calotas polares ou então na forma de águas subterrâneas. Conclusão: apenas cerca de 0,44% da água do planeta Terra aparece em disponibilidade para os seres vivos.



O ciclo da água
Entre a atmosfera e a Terra, a água realiza, há milhões de anos, um trajeto conhecido como ciclo da água que pode ser dividido em curto e longo. No primeiro, a água existente na atmosfera ou neve. Com a precipitação a água pode cair diretamente no oceano ou cair na Terra e atingir o oceano através de rios e lençóis freáticos. Durante essas etapas parte da água é evaporada para a atmosfera e condensada na forma de nuvens, repetindo o ciclo. No ciclo longo, também conhecido como ciclo biogeoquímico, entre a atmosfera e a terra interpõem-se os seres vivos, obtendo e eliminando água. As plantas retiram água do solo, absorvendo-a através das raízes, enquanto que a maioria dos animais a ingere. Uma parte da água absorvida ou ingerida é incorporada à estrutura desses organismos e volta ao meio ambiente quando eles sofrem a decomposição.

Plantas e animais terrestres, continuamente, perdem água para a atmosfera: as plantas, através da transpiração, exercida principalmente pelas folhas; os animais, através da pele e pelos sistemas digestivo, respiratório e urinário.

Assim, toda a água incorporada por um ser vivo acaba voltando para a atmosfera.

A crise da água
O crescimento desordenado das cidades gera dois graves problemas: poluição e consumo. A poluição é determinada pelo lançamento e acúmulo, nas águas, de esgotos domésticos e despejos industriais. Uma vez poluída, a água não pode ser consumida, afetando a saúde humana, bem como as outras formas de vida. É evidente que a poluição hídrica é intensificada com o aumento da pobreza. Sabemos que em regiões pobres, normalmente situadas na periferia das grandes cidades, os esgotos sanitários e o lixo doméstico, sem qualquer tratamento, são diretamente lançados em águas. Estudos feitos pela UNESCO mostram que, desde o começo do século, o consumo d’água aumenta numa proporção de duas vezes o crescimento populacional.

A previsão é de que, nos próximos 50 anos, o consumo de água deverá superar a quantidade disponível para o uso.

Como prevenir a crise da água?
Existem inúmeras medidas que, se forem tomadas, reduzirão em muito o consumo de água; entre as principais podemos citar:

1.economizar água evitando o desperdício;
2.saneamento básico, ou seja, tratamento dos esgotos domésticos;
3.tratamento dos poluentes líquidos industriais para que possam ser reutilizados;
4.projetos de irrigação evitando o consumo exagerado;
5.proteção dos mananciais das regiões de nascentes dos rios.
Enfim, a falta de água é tão evidente que ela passou a ser considerada o ouro do século XXI.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Planeta água- Sandy e Júnior -com legendas


Nós podemos mudar o mundo !! e conseguir manter a nossa água
by:Lucas Marques

Derretimento das calotas polares

O derretimento das calotas polares é um fenômeno verificado nas últimas décadas e está relacionado diretamente com o aquecimento global. Cientistas que estudam o clima verificaram que, com o aumento da temperatura do planeta, provocado principalmente pela emissão de gases poluentes, as calotas polares estão derretendo.

Um dos grandes problemas do derretimento das calotas polares é o aumento no nível das águas dos oceanos. Este fenômeno pode, muito em breve, causar o avanço do mar sobre cidades litorâneas. Alguns cientistas mais pessimistas, afirmam que, se nada for feito, muitas ilhas e cidades litorâneas podem desaparecer do mapa (ficarem submersas).

Este fenômeno já pode ser verificado visualmente. Já podemos observar vários icebergs gigantes se formando a partir do desprendimento das calotas polares.

Alguns cientistas discordam da relação entre o derretimento das geleiras e o aquecimento global. Desta forma, este fenômeno ainda tem a necessidade de estudos mais profundos e conclusivos.
A SUJEIRA QUE VAI EMBORA MAS NÃO SOME

Quando puxamos a descarga no banheiro da nossa casa, não pensamos para onde está indo essa água suja. Achamos que ela vai embora pelos canos e entra para debaixo da terra, embaixo dos bueiros. É verdade, mas, na maior parte das vezes, o esgoto não pára aí: ele continua sua viagem e vai ser despejado em algum rio ou no mar.

Os rios ficam escuros, cheios de entulho e parece até que algum monstro de sujeira vai sair de lá . O mar poluído fica impróprio para banhos ou mergulhos. Tomar banho em praia suja pode deixar as pessoas doentes. Água poluída pode causar doenças como micoses, diarréia e esquistossomose.

No Brasil, cerca de 80% do esgoto é lançado em rios e no mar. É um dos maiores problemas do país: a falta de saneamento básico e de redes de tratamento de esgoto. Toda casa deveria ter uma rede de canos para levar a água suja para grandes centrais de tratamento.

Nessas centrais, o esgoto é tratado com produtos químicos que separam a água da sujeira. A água poderia ser então reaproveitada para indústrias, e não iria poluir o meio ambiente.

Mas o esgoto não é a única forma de poluição da água! Tem também a sujeira das indústrias.

E a grande pergunta vem, qual será a saída? Não continue a jogar lixo em rios, ou mesmo no chão, faça ao menos sua parte ..
By: Lucas Marques
O homem tem necessidade de Deus como tem necessidade de água.
Alexis Carrel
By: Lucas Marques

Lixo aumenta risco de enchentes em Belém
O lixo que se acumula nas ruas e proximidades de canais de Belém aumentam o risco de enchentes na cidade. A cidade é considerada a segunda mais suja do país.
Com as fortes chuvas e o aumento considerável do índice pluviométrico na região, Belém pode sofrer com pequenos alagamentos em vários trechos da cidade. O acúmulo de lixo potencializa o efeito das chuvas e ocasiona verdadeiros desastres na cidade.
Belém é uma cidade cercada por duas grandes massas de água (a Bahia do Guajará, do lado esquerdo; e, do lado direito, o Rio Guamá), entrecortada por igarapés em 14 bacias, onde chove três mil milímetros por ano, principalmente nos meses de janeiro a abril. Nessa época do ano, é recorrente ver as cenas de ruas alagadas, casas inundadas, trânsito parado por conta das cheias em alguns pontos críticos da cidade, os quais não estão preparados para receber tanto volume de água. Alguns pesquisadores chegam a afirmar que a Metrópole da Amazônia é uma cidade quase subaquática, pois 30 a 40% das terras de Belém estão abaixo do nível do mar. 
É o que explica o engenheiro civil e sanitarista, professor aposentado e ex-prefeito da Universidade Federal do Pará, Luiz Otávio Mota Pereira. De acordo com o professor, se pensarmos na altimetria de Belém como um todo, perceberemos que um grande divisor de águas é formado pelo “espigão” das avenidas Presidente Vargas, Nazaré, Magalhães Barata, Almirante Barroso e BR-316. Os bairros que se encontram nesse espigão, para o lado da Bahia do Guajará, pertencem às bacias do Comércio, da Tamandaré, do Reduto, da Doca de Souza Franco e do Una, esta última sendo a maior bacia de Belém, com 3.600 hectares que passam por 13 bairros.
Para o lado que drena em direção ao Rio Guamá, além de outras menores, estão as bacias da Estrada Nova e do Tucunduba, cujo dreno (igarapé principal) atravessa a cidade universitária. Estas duas grandes bacias são densamente povoadas, ocupadas desordenadamente, praticamente sem nenhuma área para que ocorra a infiltração de águas no solo e seja mantido o ciclo hidrológico urbano das chuvas. Os canais principais estão obstruídos por falta de limpeza e por casas que se colocaram em locais inadequados.
Atualmente, na bacia da Estrada Nova, que compreende cerca de 900 hectares, onde vivem aproximadamente 350 pessoas, está sendo executado o Projeto Portal da Amazônia, o qual prevê a recuperação de toda a orla da Bernardo Sayão, além de obras de micro e macrodrenagem. Os trabalhos estão apenas em fase inicial. De acordo com o professor Luiz Otávio, que também já atuou como secretário de Saneamento e Urbanismo em Belém, há necessidade de se atentar para a urgência em melhorar a qualidade de vida dessa população.
SOLUÇÃO - A partir desse objetivo e com base em estudos desenvolvidos dentro da sala de aula da Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental / UFPA, onde ministrou aulas de Drenagem Urbana e Controle de Cheias, o ex-prefeito do Campus concebeu um projeto de macrodrenagem inovador. “Se circularmos pela Estrada Nova observando todos os seus canais e afluentes, percebemos uma necessidade de alargar suas dimensões. Dessa forma, o meu estudo aponta a possibilidade de, a partir da Fernando Guilhon, fazer com que a orla seja um alargamento da Bernardo Sayão, com uma plataforma sempre de 70 metros, havendo duas pistas com três faixas em cada sentido, canteiro central, calçadão, canais devidamente dragados e revestidos, além de comportas em cada foz para manejo das águas do Rio Guamá, que inundam, em grande parte, a bacia, bem como as áreas internas de acumulação de água”, explica.
A concepção dessas áreas de acumulação de água seria como a dos “piscinões” que estão sendo feitos na cidade de São Paulo. “Aqui, em Belém, no canal principal, o da Quintino, seriam quatro “piscinões”, que, inclusive, poderiam ter lâminas d’água para serem aproveitadas para o lazer, como a utilização de pedalinhos”, continua Luiz Otávio. Atualmente, estão sendo realizadas as obras em canais das travessas Dr. Moraes e 14 de Março. “Isso cria uma grande expectativa para a população. Porém, não acredito que o problema das enchentes poderá ser resolvido, pois está se cometendo um mesmo erro que é histórico”, avalia o sanitarista.
Luiz Otávio Pereira explica que, no início, os canais e galerias foram construídos na parte alta de determinados bairros, como a baixada do Marco, Canudos e Terra-Firme, que lançam águas no canal Tucunduba, o qual se encontra obstruído, sem dragagem e sem comportas. “Alguns colegas discordam, mas eu acredito que a construção de uma bateria de comportas, nessas situações, se faz fundamental. Proponho esse fato até para debate no ambiente acadêmico”, afirma.  No Tucunduba, as comportas seriam construídas um pouco mais acima que os canais, à montante, e localizadas na Rua São Domingos, para bloquear as águas das cheias do Rio Guamá.
“Acredito que seja necessária uma parceria entre governo, prefeituras e universidades para a elaboração de um Plano de Manejo das Águas Pluviais que possa contemplar toda a Região Metropolitana de Belém e resolver o problema das cheias. Além disso, é necessário pensar num plano eficiente e contínuo para a manutenção dos canais, com o uso de equipamentos adequados associado a uma ação educativa com a população e de fiscalização junto a empresas, com cobrança de multas, para evitar a obstrução dos canais por conta de lixo”, observa o professor. A ideia é formar um grupo multiprofissional para acompanhar os projetos e obras, melhorando, assim, a qualidade de vida da população.

Rodrigo Mota Botelho

Nem as mais tradicionais bricadeiras seriam possíveis ...
Poor: Lucas Marques

Não só o refrigerante, mas também o gelo que o deixa melhor ainda não existiriam ...

Praias e Paisagens como essas não existiriam ...
Poor: Lucas Marques

sem a água, romances como esse não seriam possíveis ...
poor: Lucas Marques

Visita á Cosanpa e Canal de São Joaquim, Igarapés

Info
Cosanpa: No passeio, aprendemos que os rios tratados são Bolonha e Água Preta. As suas obras foram concluídas em outubro de 1986, tendo assim 25 anos.
Seu espaço contém uma grande diversidade vegetal, pois se localiza no parque ambiental do Utinga.
Suas estações são mantidas muito bem, mas algumas são um pouco mais velhas que as outras, deixando então alguns resíduos na água, que podemos perceber ao ligar a torneira ou o chuveiro, entre outros.
Canal São Joaquim e Igarapés: Localizam-se próximos ao Barreiro. Vimos que a condição da água é muito precária na maior parte do canal.
A responsabilidade não é só do governo, pois se esforçam para parar, mas a população local que insiste na constante poluição.
Uma empresa de papel próxima ao canal despeja a celulose usada na fabricação para sua água, que assim leva ao seu igarapé, acelerando dessa maneira seu risco de contaminação.
O igarapé poluído é o do canal de São Joaquim. O limpo fica na indústria de água “Nossa Água”, onde a única sujeira é a decomposição das folhas.
A indústria foi tão cuidadosa, que foi necessário a utilização de toucas, para que não caísse sequer um fio de cabelo no processo.
Poor: Lucas Marques e mais uns alunos (Natália, Carlos Augusto, João Bosco, Samuel, Heloy)

Poluição da Água

A água é um bem precioso e cada vez mais tema de debates no mundo todo. O uso irracional e a poluição de fontes importantes (rios e lagos), podem ocasionar a falta de água doce muito em breve, caso nenhuma providência seja tomada

Falta de água

Este milênio que está começando, apresenta o grande desafio de evitar a falta de água. Um estudo recente da revista Science (julho de 2000) mostrou que aproximadamente 2 bilhões de habitantes enfrentam a falta de água no mundo. Em breve poderá faltar água para irrigação em diversos países, principalmente nos mais pobres. Os continentes mais atingidos pela falta de água são: África, Ásia Central e o Oriente Médio. Entre os anos de 1990 e 1995, a necessidade por água doce aumentou cerca de duas vezes mais que a população mundial. Isso ocorreu provocado pelo alto consumo de água em atividades industriais e zonas agrícolas. Infelizmente, apenas 2,5% da água do planeta Terra são de água doce, sendo que apenas 0,08% está em regiões acessíveis ao ser humano.

Causas da poluição das águas do planeta

As principais causas de deteriorização dos rios, lagos e dos oceanos são: poluição e contaminação por poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle.

Em função destes problemas, os governos preocupados, tem incentivado a exploração de aqüíferos (grandes reservas de água doce subterrâneas). Na América do Sul, temos o Aqüífero Guarani, um dos maiores do mundo e ainda pouco utilizado.Grande parte das águas deste aqüífero situa-se em subsolo brasileiro.

Problemas gerados pela poluição das águas

Estudos da Comissão Mundial de Água e de outros organismos internacionais demonstram que cerca de 3 bilhões de habitantes em nosso planeta estão vivendo sem o mínimo necessário de condições sanitárias.Um milhão não tem acesso à água potável. Em virtude desses graves problemas, espalham-se diversas doenças como diarréia, esquistossomose, hepatite e febre tifóide, que matam mais de 5 milhões de seres humanos por ano, sendo que um número maior de doentes sobrecarregam os precários sistemas de saúde destes países.

Soluções

Com o objetivo de buscar soluções para os problemas dos recursos hídricos da Terra, foi realizado no Japão, em março de 2003, o III Fórum Mundial de Água. Políticos, estudiosos e autoridades do mundo todo aprovaram medidas e mecanismos de preservação dos recursos hídricos. Estes documentos reafirmam que a água doce é extremamente importante para a vida e saúde das pessoas e defende que, para que ela não falte no século XXI, alguns desafios devem ser urgentemente superados: o atendimento das necessidades básicas da população, a garantia do abastecimento de alimentos, a proteção dos ecossistemas e mananciais, a administração de riscos, a valorização da água, a divisão dos recursos hídricos e a eficiente administração dos recursos hídricos.

Embora muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos mundiais, no cotidiano todos podem colaborar para que a água doce não falte. A economia e o uso racional da água deve estar presente nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve economizar, pois o desperdício de água doce pode trazer drásticas conseqüências num futuro pouco distante.

Dicas de economia de água: Feche bem as torneiras, regule a descarga do banheiro, tome banhos curtos, não gaste água lavando carro ou calçadas, reutilize a água para diversas atividades, não jogue lixo em rios e lagos, respeite as regiões de mananciais.

Dicas para ajudar a diminuir a poluição das águas: não jogar lixos em rios, praias, lagos, etc. Não descartar óleo de fritura na rede de esgoto. Não utilizar agrotóxicos e defensivos agrícolas em áreas próximas à fontes de água. Não lançar esgoto doméstico em córregos. Não jogar produtos químicos, combustíveis ou detergentes nas águas

by: Natália Vasconcelos

Que a água de nosso planeta não chegue a esse ponto


Não queremos que a água de todo o planeta fique assim
by: Natália Vasconcelos

A importância da água

A água é um recurso natural de valor inestimável. Mais que um insumo indispensável à produção e um recurso estratégico para o desenvolvimento econômico, ela é vital para a manutenção dos ciclos biológicos, geológicos e químicos que mantêm em equilíbrio os ecossistemas. É, ainda, uma referência cultural e um bem social indispensável à adequada qualidade de vida da população.
by: Natália Vasconcelos

Como um copo de água no deserto


Água, é uma das coisas mais preciosas que temos, mas nem sempre damos a devida importância.O que hoje pode parecer insignificante para alguns, um copo de água limpa, em anos faltará, se tudo continuar do jeito que está. Não terá como voltar atrás.
by: Natália Vasconcelos

Carta de 2070

Carta escrita no ano 2070


Estamos no ano 2070 e acabo de completar os 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85.
Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água. Creio que me resta pouco tempo. Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro por cerca de uma hora.
Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele. Antes todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira. Agora devemos raspar a cabeça para mantê-la limpa sem água.
Antes o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma. Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDE DA ÁGUA, só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a água jamais podia terminar.
Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Antes a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.
A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.
A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas, já que não temos a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera. Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados. As infecções gastro-intestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.
A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-te com água potável em vez de salário.
Os assaltos por um galão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética. Pela ressequidade da pele uma jovem de 20 anos parece como se tivesse 40.
Os cientistas investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água. O oxigênio também está degradado por falta de árvores o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.
Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos, como consequência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações.
O governo já nos cobra pelo ar que respiramos: 137m3 por dia por habitante adulto. As pessoas que não pode pagar são retiradas das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar, não são de boa qualidade mas pode-se respirar, a idade média é de 35 anos.
Em alguns países existem manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército. A água é agora um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes. Aqui já não há árvores porque quase nunca chove, e quando chega a registrar-se uma precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano tem sido severamente transformadas pelos testes atômicos e da industria contaminante do século XX. Advertiam-se que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém fez caso. Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito que eram os bosques, a chuva, as flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o quão saudável que as pessoas eram.
Ela pergunta-me: "Papai, porque acabou a água?" Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpado, porque pertenço à geração que destruiu o meio ambiente ou simplesmente não tomamos em conta tantos avisos. Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na Terra já não será possível dentro de muito pouco tempo, porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.
Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto quando ainda podíamos fazer alguma coisa para salvar o nosso Planeta Terra!
Poor: Ana Beatriz Cabral =)

Escassez de água

A escassez de água é um problema ambiental cujos impactos tendem a ser cada vez mais graves caso o manejo dos recursos hídricos não seja revisto pelos países. Atualmente, mais de um bilhão de pessoas já não têm acesso a água limpa suficiente para suprir suas necessidades básicas diárias. A pecuária, que por vezes contamina rios e lençóis freáticos, contribui de maneira decisiva para a escassez de água, uma vez que, de acordo com relatório publicado em 2003 pela FAO, para se produzir 1 kg de carne são consumidos cerca de 15.000 litros de água, enquanto são necessários apenas 1.300 litros para se produzir a mesma quantidade de grãos.

Embora a água evapore e retorne sob forma de água relativamente pura e potável, ocorrendo nos oceanos a maior parcela dessa evaporação, poderá ocorrer contaminação caso a atmosfera e o solo estejam poluídos em excesso. A água não acaba, pois seu ciclo acontece em um sistema fechado, porém o risco de contaminação a longo prazo é real. Nesse sentido, o mais importante não é apenas poupar água, e sim garantir que os meios em que circula (atmosfera e solo) estejam isentos de poluição.

Poor: Ana Beatriz Cabral e Natália Vasconcelos =)

Preservação ambiental.

Poor: Ana Beatriz Cabral =)

Água: Fonte de vida para todos.

Poor: Ana Beatriz Cabral =)

Vamos Pensar.....

Poor: Ana Beatriz Cabral =)

Falta de água no mundo.

Poor: Ana Beatriz Cabral =)

Saver Water

A água é uma subistancia química composta de hidrogênio e oxigênio sendo essencial para todas as formas conhecidas de vida
É frequente associar a água apenas à sua forma ou estado líquido, mas a substância também possui um estado sólido, o gelo, e um estado gasoso, designado vapor de água. A água cobre 71% da superfície da Terra. Na Terra, ela é encontrada principalmente nos oceanos 1,6% encontra-se em aquíferos e 0,001% na atmosfera como vapor, nuvens (formadas de partículas de água sólida e líquida suspensas no ar) e precipitação, Os oceanos detêm 97% da água superficial, geleiras e calotas polares detêm 2,4%, e outros, como rios, lagos e lagoas detêm 0,6% da água do planeta. Uma pequena quantidade da água da Terra está contida dentro de organismos biológicos e de produtos manufaturados. 
A água é essencial para os humanos e para as outras formas de vida. Ela age como reguladora de temperatura, diluidora de sólidos e transportadora de nutrientes e resíduos por entre os vários órgãos.A agua ela tem a função de forlalecer nossos orgãos e nosso corpo não fica com apareçia de corpos desfaleçidos é logo apos toma ela é disfaleçida pelo urina.e pelos poros do nosso corpo dexando nosso corpo com temperatura favoravel.
O acesso à água potável tem melhorado continuamente e substancialmente nas últimas décadas em quase toda parte do mundo. Existe uma correlação clara entre o acesso à água potável e o PIB per capita de uma região. 
(LUCAS ATHAIDE)

A importância da água para a vida

                                                   Por Que é tão importante economizar água?
O problema é que a água doce não representa mais do que 3% do total da água do planeta. E você só pode usar um terço dessa água, que está presente nos rios, lagos, lençóis freáticos superficiais e na atmosfera. O restante está concentrado em geleiras, calotas polares e lençóis freáticos profundos. Infelizmente, esse grande volume de água salgada que se encontra nos mares e oceanos não é bom para o consumo humano, nem para a produção de alimentos.
A água está presente em praticamente todas as nossas atividades. Sem ela, nós já teríamos desaparecido. Para você ter uma idéia, cada um de nós precisa de 80 litros de água para viver bem . E aí vem um outro problema: mais da metade da população do mundo não tem acesso a água limpa.

Fonte:http://www.meuplanetaminhacasa.com.br/article.php3?id_article=30

A agua doce e muito pouca no planeta Terra e se nao economizarmos a água,daquia a alguns anos n vamos conseguir viver tao bem quanto vivemos hoje.Podes economizar fazendo pequenas coisas como desliga a torneira enquanto ençaboa as mãos,deliga o chuveiro enquanto estiver passado o sabonete,verificar se a torneira da pia ou do chuveiro n esta pingando.
Vamo la com pequenas atitudes podemos economizar e salvar o planeta cada um fazendo umpouco e a sua parte vamos conseguiremos salvar
Por:Nicolas Chiba 

Os des mandamentos para economizar água

   Os dez mandamentos para economizar água
.No banho: Se molhe, feche o chuveiro, se ensaboe e depois abra para enxaguar. Não fique com o chuveiro aberto. O consumo cairá de 180 para 48 litros.
2. Ao escovar os dentes: escove os dentes e enxágüe a boca com a água do copo. Assim você economiza 3 litros de água.
3. Na descarga: Verifique se a válvula não está com defeito, aperte-a uma única vez e não jogue lixo e restos de comida no vaso sanitário.
4. Na torneira: Uma torneira aberta gasta de 12 a 20 litros/minuto. Pingando, 46 litros/dia. Isto significa, 1.380 litros por mês. Feche bem as torneiras.


5. Vazamentos: Um buraco de 2 milímetros no encanamento desperdiça cerca de 3 caixas d’água de mil litros.

6. Na caixa d’água: Não a deixe transbordar e mantenha-a tampada.
7. Na lavagem de louças: Lavar louças com a torneira aberta, o tempo todo, desperdiça até 105 litros. Ensaboe a louça com a torneira fechada e depois enxágüe tudo de uma vez. Na máquina de lavar são gastos 40 litros. Utilize-a somente quando estiver cheio.
8. Regar jardins e plantas: No inverno, a rega pode ser feita dia sim, dia não, pela manhã ou à noite. Use mangueira com esguicho-revólver ou regador.
9. Lavar carro: Com uma mangueira gasta 600 litros de água. Só lave o carro uma vez por mês, com balde de 10 litros, para ensaboar e enxaguar. Para isso, use a água da sobra da máquina lavar roupa.
10. Na limpeza de quintal e calçada USE VASSOURA - Se precisar utilize a água que sai do enxágüe da máquina de lavar.




Alunas; Giovana  e Tainá

Esgoto contamina mananciais de Belém

Cercados por um ainda denso cinturão verde, os lagos Água Preta e Bolonha, de onde a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) bombeia a água que abastece a maior parte das residências da Grande Belém, recebe todos os dias o caldo sujo do esgoto dos bairros que os cercam. A maior cidade da Amazônia oriental não trata todo os rejeitos que chegam à rede de esgoto. Além disso, grande parte da sujeira produzida pela população acaba depositada diretamente nos rios e lagos.

Em artigo publicado em O LIBERAL no domingo passado, o engenheiro e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA) Nagib Charone Filho apontou que a geografia das áreas que circundam os lagos Água Preta e Bolonha favorece o escoamento do esgoto não tratado para dentro dos mananciais. A gravidade se encarrega de empurrar o esgoto das casas construídas na chamada 'linha cumeada', no topo do terreno, para a parte mais baixa, onde estão os lagos. Charone afirma que embora haja a separação física pelo cinturão de mata conservada, não há como se evitar a contaminação.

No bairro do Curió, em Belém, os canais que deságuam dentro do Parque Ambiental do Utinga foram transformados em fossas abertas e recebem todo o esgoto das áreas de invasão do entorno. O melhor exemplo é o do canal da rua São Francisco, sem ligação aparente com o lago Bolonha, que além do esgoto do bairro, acumula o lixo depositado por moradores. A água é escura e tem cheiro desagradável. O que sai da torneira das casas, não por consequência direta da contaminação do canal, também está impróprio para o uso.


Aluno: João Vitor  Da Silveira Souza

Fonte: http://folhadoprogresso.com/folha/modules/artigos/item.php?itemid=338

Água:nosso maior tesouro

A água líquida é encontrada em corpos de água, como ocenos, mares, lagos, rios,riachos, canaislagoas ou poças. A maioria da água na Terra é do mar. A água também está presente na atmosfera no estado sólido, líquido e gasoso. Também existem águas subterrâneas nos aquíferos.
A água é importante em muitos processos geológicos. As águas subterrâneas são onipresentes nas rochas e a pressão da água subterrânea afeta os padrões de folhas geológicas. A água no manto é responsável pela fusão que produz vulcões em zonas de  subdocção.

Fonte:Wikipedia

Daqui a 20 anos
o pagamento do nosso trabalho vai ser água dizem por ai,hoje em dia o ser humano desperdiça muita água.
Em alguns anos ja teremos racionamento de água, temos que economizar agua mesmo, muitas pessoas ja fazem grupos para salvar a água.

By:Wikipedia, Daniel Ichihara e Matheus Alves

Esgoto contaminado manacias de belém

Cercados por um ainda denso cinturão verde, os lagos Água Preta e Bolonha, de onde a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) bombeia a água que abastece a maior parte das residências da Grande Belém, recebe todos os dias o caldo sujo do esgoto dos bairros que os cercam. A maior cidade da Amazônia oriental não trata todo os rejeitos que chegam à rede de esgoto. Além disso, grande parte da sujeira produzida pela população acaba depositada diretamente nos rios e lagos.

Em artigo publicado em O LIBERAL no domingo passado, o engenheiro e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA) Nagib Charone Filho apontou que a geografia das áreas que circundam os lagos Água Preta e Bolonha favorece o escoamento do esgoto não tratado para dentro dos mananciais. A gravidade se encarrega de empurrar o esgoto das casas construídas na chamada 'linha cumeada', no topo do terreno, para a parte mais baixa, onde estão os lagos. Charone afirma que embora haja a separação física pelo cinturão de mata conservada,

Ana Clara Fialho                                                                            
Fonte:http:http://folhadoprogresso.com/folha/modules/artigos/item.php?itemid=338

Com agua não se brinca '--

poluiçao dos rios amazonicos

Quando derruba um pedaço de floresta na Amazônia e ali estabelece uma área de pastagem, o homem não produz impactos apenas sobre o clima e a biodiversidade. Causa outra alteração no ecossistema, ainda pouco dimensionada: rios de pequeno e médio porte passam a ter trechos nitidamente alterados, tendendo a se tornar poluídos, devido à substituição da mata por fazendas de gado. Estudos feitos em Rondônia revelam que a condutividade elétrica - a quantidade de íons, grupos de átomos com carga positiva ou negativa, presente nas águas, parâmetro usado para inferir a quantidade geral de materiais dissolvidos - de alguns rios da bacia do Ji-Paraná, a maior do Estado, já atinge níveis semelhantes aos de cursos d'água contaminados do interior paulista.

fonte http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=1755&bd=1&pg=1&lg=
 por victor lourinho 7° b

Camapanha contra despedicio de aguá

POLUIÇÃO DOS RIOS



Rio Sem Poluição

Os rios são fonte de vida. Desde a Antigüidade, suas águas são essenciais para que as pessoas possam viver, bebendo, banhando-se, navegando, além de outras utilidades. Mais recentemente, até mesmo energia elétrica é produzida pela força das quedas d’água dos rios, iluminando as cidades.

Um rio sem poluição é aquele em que os peixes e as plantas crescem naturalmente, tem águas limpas e cristalinas. Sua água serve para regar plantações, tomar banhos e também para beber. Para um rio ser assim, é preciso que não se jogue lixo, nem esgoto diretamente nele.



Rios Poluídos

A poluição da água é a introdução de materiais químicos, físicos e biológicos que estragam a qualidade da água e afeta o organismo dos seres vivos. Esse processo vai desde simples saquinhos de papel até os mais perigosos poluentes tóxicos, como os pesticidas, metais pesados (mercúrio, cromo, chumbo) e detergentes .

A poluição mais comum é aquela causada pelo lixo que o homem joga nos rios. O crescimento das cidades e de sua população aumentaram os problemas, porque o tratamento de esgotos e de fossas não conseguiu acompanhar o ritmo de crescimento urbano.

Produtos químicos e sujeira dos esgotos são jogados diretamente nos rios ou afetam os lençóis d’água que formam as nascentes. O excesso de sujeira funciona como um escudo para a luz do sol, afetando o leito dos rios e seu ciclo biológico. Ou seja, as plantas e animais que nele vivem passam a sofrer problemas.



A Poluição dos Rios, A Vida das Pessoas e da Natureza

Por exemplo: o nitrogênio e o fósforo são elementos essenciais para a vida aquática, mas o excesso desses elementos, provocado pela poluição, podem causam um crescimento acelerado na vegetação aquática. Com isso, sobra menos oxigênio, podendo até mesmo matar os peixes daquele rio ou lagoa.

Talvez mais perigosa do que o lixo dos esgotos é a poluição química das indústrias, que jogam toneladas e mais toneladas de produtos químicos diretamente nos rios, sem qualquer processo de filtragem.

A exploração de ouro nos rios da Amazônia, por exemplo, usa o mercúrio para separar o ouro de outros materiais. Esse mercúrio, depois de usado, é jogado diretamente nos rios, matando grande quantidade de peixes e plantas. Com isso, nem os seres vivos dos rios podem sobreviver, nem o homem pode usar a água para beber, tomar banho ou regar plantações.



Como Contribuir Para Evitar A Poluição dos Rios

Não jogue lixo nas águas dos rios.
Não canalize esgoto diretamente para os rios.
Não desperdice água, em casa ou em qualquer outro lugar.
Observe se alguma indústria está poluindo algum rio e avise as autoridades sobre a ocorrência.

Por:Alexsander 7ª b
Fonte:http://gold.br.inter.net/luisinfo/polution.html#top
No dia 22 de março, é comemorado o dia mundial da água. Se hoje os países lutam por petróleo, não está longe o dia em que a água será devidamente reconhecida como o bem mais precioso da humanidade.

A Terra possui 1,4 milhões de quilômetros cúbicos de água, mas apenas 2,5% desse total é doce. Os rios, lagos e reservatórios de onde a humanidade retira o que consome só correspondem a 0,26% desse percentual. Daí a necessidade de preservação dos recursos hídricos. Em todo mundo, 10% da utilização da água vai para o abastecimento público, 23% para a indústria e 67% para a agricultura.

A água doce utilizada pelo homem vem das represas, rios, lagos, açudes, reservas subterrâneas e em certos casos do mar (após um processo chamado dessalinização). A água para o consumo é armazenada em reservatórios de distribuição e depois enviada para grandes tanques e caixas d'água de casas e edifícios. Após o uso, a água segue pela rede de captação de esgotos. Antes de voltar à natureza, ela deve ser novamente tratada, para evitar a contaminação de rios e reservatórios.
Por:Alexsander 7ªb
Fonte:Site Terra

Os Rios Que Passam Por Belem

Entre Nesse Site Para Baixar o Conteudo:
http://hotfile.com/dl/134191831/71553c3/Os_Rios_Que_Passam_Por_Belm.pptx.html

Aluno:Diego

Situação atual do rio Belém

O lago do Parque São Lourenço é formado pelo represamento do Rio Belém, e é um dos pontos onde o rio encontra-se poluído. A ausência de correnteza favorece a concentração de contaminantes. O Bosque do Papa é cortado pelo Rio Belém. O principal meio de transporte para se chegar ao Rio Belém é o ônibus Canal Belém.

O Rio Belém passa ao lado do Palácio Iguaçu, cruza a Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico, ele se esconde em galerias subterrâneas e atravessa todo o Centro embaixo do concreto da cidade. Passa pela Rua Luiz Leão, entre o Colégio Estadual e o Passeio Público, segue pela Rua Tibagi até as proximidades da Rodoferroviária de Curitiba, onde ressurge próximo a oficina de trens da antiga R.F.F.S.A(Atual ALL).

Até 1977, o Belém corria às vistas de todo mundo ao lado da Avenida Mariano Torres. Obras de canalização desviaram o rio e o esconderam embaixo da Rua Tibagi. Foi a primeira grande obra de saneamento de Curitiba.

O local onde fica o Passeio Público era uma área de várzea do Rio Belém que constantemente alagava. O parque foi criado em 1886 justamente para represar as águas das cheias e evitar que os alagamentos prejudicassem a população.

O pior trecho do Rio Belém fica na região do Prado Velho. Grande quantidade de lixo é despejada dentro do Rio Belém na Vila das Torres. Nesse ponto, o Rio Belém recebeu diretamente ou por meio de seus afluentes, o esgoto de alguns dos bairros mais nobres da cidade.

A partir do Guabirotuba e do Hauer, o Rio Belém só corre reto, pois teve ser leito retificado e perdeu suas curvas. Nesse trecho, o rio recebe esgoto de algumas indústrias. Já para os seus vizinhos, o principal problema é o risco de enchentes. Depois de ser maltratado por 20 quilômetros, o Belém chega ao seu fim sozinho, no bairro Boqueirão, quando encontra o Rio Iguaçu.

Alunos:Diego e Alexsander
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Bel%C3%A9m

Rio Belém

Poluição do Rio Belém

A extensão da rede de esgoto de Curitiba é de 4.676 mil quilômetros, mas o Rio Belém ainda recebe ligações irregulares, tanto de esgotos na rede de águas pluviais, como também de ligações de rede de águas pluviais na rede coletora de esgoto sanitário.

A bacia do Rio Belém é a maior de Curitiba em número de ligações de água e de esgoto, mas há pelo menos 12,7 mil ligações irregulares. Atualmente 81% dos moradores já dispõem de rede coletora. O problema é que 19,7% dos imóveis da bacia – 24,8 mil residências – não estão ligados à rede. O maior problema está nos bairros centrais. Isso significa que milhares de pessoas podem estar despejando seus dejetos diretamente no Belém ou nos riachos que deságuam nele.

Outra forma de poluir é jogar lixo diretamente nas águas do rio ou deixar que a chuva leve esses lixos, como bitucas de cigarro, garrafas de água e papel de bala.

Há uma outra forma de contaminação conhecida como poluição difusa. A sujeira levada pelas chuvas para os rios, tal como pedaços minúsculos da borracha dos pneus que se desgastam com o uso do carro, folhas de árvores, pó de asfalto, fezes de animais, partículas de lixo colocado na rua para ser coletado pelos caminhões, poluição do ar “lavada” pelos temporais, terra que desliza dos barrancos do rio, tudo que a água pode levar é poluição difusa.

Por: Alexsander e Diego do 7ª b

Fonte:wikipedia

Campanha xixi no banho

Em sua segunda edição, a ONG SOS Mata Atlântica, lança a campanha Xixi no Banho com a intenção de que as pessoas adquiram este hábito e desta forma economizem a água gasta na descarga. A primeira edição da “Xixi no Banho” deixou muitas pessoas com um certo “pé atrás”. Qual é a sua opinião? Você muderá seus hábitos a favor do meio ambiente? Não deixe de responder nossa enquete! Abaixo segue o vídeo da campanha:

Por Alexsander Meireles

quinta-feira, 3 de novembro de 2011


Poor: Ana Beatriz Cabral =)

Pessoas chegam até roubar água no Pará

A Superintendência da Polícia Federal no Pará acaba de criar um grupo de trabalho com aproximadamente 10 policiais das Delegacias de Imigração e Meio Ambiente para começar a fiscalizar, logo depois do carnaval, a chamada bioinvasão ou biopirataria.O superintendente em exercício da PF no Estado, Maurício Gil Castelo Branco, revelou que esta será a primeira vez na Amazônia que o órgão decide monitorar e acompanhar de perto o entra-e-sai de navios estrangeiros na região. ‘Vamos atuar de forma efetiva’, assegurou.A ordem partiu do Departamento de Polícia Federal, do Ministério da Justiça. O delegado Sérgio Rovani foi escolhido para coordenar as ações de investigação sobre a prática de crimes contra a biodiversidade amazônica.
As investigações pretendem confirmar se há ou não ‘o contrabando de água doce’, também conhecido como hidropirataria. Esta prática pode estar sendo camuflada pela obrigatoriedade de atendimento da Norma de Autoridade Marítima nº 20 (Normam 20), que permite a captação de água para troca de lastro, em duas situações. Ambas com o objetivo de manter o equilíbrio e estabilidade do navio.

Castelo Branco informou que o grupo de trabalho vai atuar com ênfase na inteligência para apurar, entre outras coisas, se os navios-tanques que entram no porto de Vila de Conde estariam captando, na foz do rio Amazonas, água doce para comercializar a R$ 0,60 o litro. ‘Trata-se de um novo front para a Polícia Federal’, realçou.

O superintendente em exercício relatou que as informações preliminares reforçam que os países do Oriente Médio e Europa estariam preferindo utilizar a água doce do lastro desses navios para tratamento e comercialização a ter de captar água dos oceanos, cujo custo de dessalinização seria muito mais alto.

A dessalinização é a retirada do sal da água se refere a vários processos físico-químicos de retirada de excesso de sal e outros minerais da água. É muito utilizada em regiões onde a água doce é escassa ou de difícil acesso, como no Oriente Médio e Caribe, em navios transatlânticos e submarinos. A água doce obtida é utilizada para consumo humano ou irrigação. Algumas vezes o processo produz sal de cozinha como subproduto.

A hidropirataria seria apenas uma etapa de um outro crime, a biopirataria. É que a captação da água do rio Amazonas implica a posse da biodiversidade daquele ecossistema, com todos os microorganismos e espécies da região.

Vila do Conde será o alvo principal, mas ação chegará a Porto Trombetas

A fiscalização vai concentrar esforços no porto de Vila do Conde, onde, na análise da Polícia Federal, há a maior movimentação de grandes navios, entre 40 a 45 por mês, de acordo com dados da Delegacia de Imigração da Superintendência no Pará. A partir da experiência nesse primeiro porto, a PF vai estudar a possibilidade de estender as ações para os de Santarém, Porto Trombetas (município de Oriximiná) e Belém.

Os navios que chegam ao Estado trazem e levam carga geral, minérios e subprodutos como a bauxita, a alumina, além de gado. As principais bandeiras são da Índia, Libéria, Grécia, Noruega e Panamá.

A advogada capixaba Ilda Barcellos afirma que 250 milhões de litros de água doce são captados sorrateiramente na foz do Amazonas por cada embarcação. As águas usurpadas tratadas custariam US$ 0,80 o metro cúbico, enquanto a dessalinização da água oceânica tem custo estimado em US$ 1,50.

A governadora Ana Júlia Carepa disse que quando exerceu mandato de senadora, em 2003, tomou conhecimento da denúncia do roubo de água doce no estuário do Amazonas. Segundo ela, o Estado espera que as autoridades competentes, como a Marinha, tomem as medidas cabíveis para apurar e, em se confirmando, punir os responsáveis.

Tese carece de embasamento científico, afirma Capitania dos Portos

O comandante José Roberto Bueno Junior, da Capitania dos Portos da Amazônia Oriental, afasta qualquer hipótese da prática de biopirataria ou hidropirataria no Estado e na região. ‘Essa tese carece de embasamento científico. É um factóide que não tem o menor sentido’, afirmou.

Ele justifica sua tese na Norma de Autoridade Marítima nº 20, emitida pela Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil, que permite navios tanques fazerem abastecimentos de água em dois momentos, o que na linguagem marítima é conhecida como troca de lastro.

A primeira troca acontece na entrada em águas brasileiras, na foz do rio Amazonas, para redução da salinidade da água de lastro que traz do país de origem. A segunda ocorre no porto de destino, cuja finalidade é para reduzir ainda mais os perigos de contaminação de um ecossistema diferente. ‘É forçar a barra falar em hidropirataria. É pura ilação falar disso. É uma imprecisão de tal ordem, uma falácia sem par’, disparou.

O comandante da Capitania dos Portos esclareceu que o Brasil é signatário das resoluções da Organização Marítima Internacional e, por isso, precisa cumprir procedimentos de segurança da navegação e das pessoas, mais os de proteção contra poluição do meio hídrico. Admitir a captação de água doce é permitir o lastro e deslastro, ou seja, possibilitar que os navios tenham a estabilidade necessária para navegar com segurança. ‘Num navio, ou entra carga ou entra água. Todo navio tem de estar lastrado porque é uma regra de segurança. Um navio sem lastro fica igual a um João Bobo. Qualquer balanço pode emborcar’, comparou.
Fiscalização

A Capitania dos Portos da Amazônia Oriental garante que mais de 70% dos 1.200 navios que passam pela região todos os anos são fiscalizados. ‘Todo navio que chega do estrangeiro possui um livro de água de lastro e precisa preencher um formulário. Fazemos uma coleta por amostragem para identificar a salinidade. Os navios que entram são obrigados a declarar o que vão fazer’, esclareceu o comandante Bueno.

Segundo ele, 100 navios de fora navegam por nossos rios todos os meses e, em 2009, houve até uma redução nesse fluxo marítimo em função da crise econômica mundial. A maioria deles, segundo ele, tem bandeiras de conveniência. Isto significa que são navios a serviço de grandes corporações, e que a origem ou procedência não quer dizer que aquele país, necessariamente, tem negócios por estas bandas. Grande parte deles vem da Europa, Estados Unidos e Ásia.

O primeiro rumor de hidropirataria foi registrado entre 2003 e 2004, informou a Marinha. O chefe da Capitania dos Portos rechaça a teoria de que navios graneleiros e os que transportam combustíveis ou petróleo utilizam a capacidade de carga, depois da descarga, para captar água doce. ‘É uma invencionice de ambientalista’, refutou.

Poor: Ana Beatriz Cabral =)

Um mundo sem água

Hoje é Dia Mundial da Água, mas infelizmente não é dia de comemorar, antes disso, um dia prá refletir e tentar, através de nossas ações isoladas mudar a realidade de inúmeras pessoas que não possuem mais o direito ao acesso a um bem tão indispensável.

Esse filme nos alerta do quão é valioso o acesso à água. Muitos de nós, por não sofrer na pele esta escassez, não imagina o quanto é difícil para muitas pessoas obter um pequeno balde de água limpa para a própria higiene, ou muito pior ainda se for para matar a sede. Nele também vemos o caso da menininha que é excluída das brincadeiras na escola porque é suja e cheira mal, simplesmente porque não tem água em casa para tomar banho.

Como sabemos, a água constutui 3/4 da superfície da terra, e menos de 1% desta porção é própria para consumo. Vivemos uma falsa realidade de abundância, esbanjamos água lavando carros e calçadas, em torneiras mal fechadas e vazamentos, com torneiras e chuveiros abertos sem interrupção durante o banho e escovação; enquanto isso, falta água potável e limpa para mais de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo e mais de 2,5 bilhões não têm acesso a um saneamento adequado. Em pequenos vilarejos como Rajasthan, região rural da Índia, uma mulher caminha, em média, 14.000 km por ano só para ir buscar água. Já as mulheres urbanas não adam tanto, mas enfrentam longas filas em pé por horas, para coletar água de torneiras públicas. Em Israel, há poucos quilometros de bairros de luxo com piscinas, pessoas vivem com quase nenhuma água potável ou saneamento.

Dados do International Water Management Institute – IWMI mostram que, no ano de 2025, 1.8 bilhões de pessoas deverão viver em absoluta falta de água (mais de 30% da população mundial). Isto é como entregar uma sentença de morte a milhares de pessoas a cada dia que passa. É preciso ter em mente, mesmo que pareça óbvio, que a água é um elemento indispensável à vida humana, e que para que a tenhamos no futuro, é preciso desde já consumi-la com parcimônia e responsabilidade.

O cenário mostrado nesse filme é um alerta para que possamos elevar nossa consciência sobre o problema da escassez da água, já uma realidade para muitas comunidades carentes pelo mundo, onde existem crianças que não podem fazer uma coisa tão banal como tomar um banho e que consomem água imprópria e contaminada diariamente, numa lenta condenação à morte.

Abril de 2006 pelo documentarista Brian Woods(UK)
Poor: Ana Beatriz Cabral =)

Consequencias do desperdicio global de água


O nosso planeta azul vive um paradoxo dramático: embora dois terços da superfície da Terra sejam cobertos de água, uma em cada três pessoas não dispõe desse líquido em quantidade suficiente para atender às suas necessidades básicas. Se o padrão atual de aumento de consumo for mantido, calcula-se que essa proporção subirá para dois terços da população mundial em 2050. A explicação para o paradoxo da escassez na abundância é a seguinte: a água é um recurso renovável pelo ciclo natural da evaporação-chuva e distribuído com fartura na maior parte da superfície do planeta. Acontece que a ação humana afetou de forma decisiva a renovação natural dos recursos hídricos. Em certas regiões do mundo, como o norte da China, o oeste dos Estados Unidos e o Lago Chade, na África, a água vem sendo consumida em ritmo mais rápido do que pode ser renovada. Estima-se que 50% dos rios do mundo estejam poluídos por esgotos, dejetos industriais e agrotóxicos. "Em alguns casos, a sujeira é irreversível e aquela fonte de água jamais poderá voltar a ser utilizada", disse a VEJA o belga Jan van Wambeke, chefe de desenvolvimento de terras e água do escritório latino-americano da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Calcula-se que 30% das maiores bacias hidrográficas tenham perdido mais da metade da cobertura vegetal original, o que levou à redução da quantidade de água.

Nos últimos 100 anos, a população do planeta quadriplicou, enquanto a demanda por água se multiplicou por oito. Estima-se que a humanidade use atualmente metade das fontes de água doce do planeta. Em quarenta anos, utilizará perto de 80%. Apenas 1% de toda a água existente no planeta é apropriada para beber ou ser usada na agricultura. O restante corresponde à água salgada dos mares (97%) e ao gelo nos pólos e no alto das montanhas. Administrar essa cota de água doce já deveria despertar preocupação similar à existente em relação à gasolina. Não é o que acontece. Em tese isso faz sentido, pois a água é mais abundante e barata que o petróleo – combustível fóssil cuja escassez nos deixa apreensivos quanto ao futuro e já nos custa caro na hora de encher o tanque do carro –, com a vantagem de ser um recurso renovável. O petróleo, no entanto, pode ser trocado por outras fontes de energia. Já a água é insubstituível. "Ainda hoje usamos esse bem vital com a mesma falta de cuidado que se tinha no século XIX", diz a especialista em água Petra Sánchez, da Universidade Mackenzie, em São Paulo.

Jatos de água para amenizar o calor numa vila japonesa: uso generoso dos recursos hídricos

Muitos especialistas temem que no futuro haja guerras não mais por petróleo, mas por água. Em parte, o perigo está no fato de que nenhum país é totalmente dono de sua própria água. A maior reserva de água subterrânea existente no mundo, o aqüífero Arenito Núbia, distribui-se pelo subsolo de quatro países – Líbia, Egito, Chade e Sudão. O aqüífero Guarani, segundo em extensão, é dividido entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Mais de 200 rios cruzam fronteiras nacionais. Pouca gente nota, mas a água tornou-se um dos produtos mais presentes no comércio global. Países com poucos recursos hídricos, como a China, compensam a escassez importando a "água virtual" embutida em produtos agrícolas ou industriais. Calcula-se que sejam necessárias 10 toneladas de água para produzir o equivalente a 2 dólares em trigo e a mesma quantidade do recurso natural, em média, para obter um produto industrializado de 140 dólares. Como se gasta muito mais água na irrigação do que nas fábricas, em proporção ao valor final do produto, pode valer mais a pena para um país importar alimentos e concentrar suas forças na indústria. A China, uma das nações com a menor disponibilidade de água doce per capita, está passando por essa transição. Recentemente, os três maiores lagos chineses foram cobertos por algas devido à poluição, que matou os peixes e impediu o uso da água no abastecimento da população. Na semana passada, o governo chinês anunciou um projeto para despoluir todos os lagos do país.

Os fatores humanos da escassez de água são agravados por eventos climáticos. De todas as previsões relacionadas ao aquecimento global, a mais surpreendente talvez seja a de que o clima da Terra ficará mais úmido, mas não de forma uniforme por todo o planeta. Haverá mais chuvas nas regiões próximas aos pólos e secas mais intensas nas áreas subtropicais. Isso deve piorar um problema contra o qual a humanidade já luta há milênios: a natureza nem sempre nos dá a água no lugar, no momento e na quantidade que precisamos. Mesmo países com água em abundância, como é o caso do Brasil, não estão livres de dilemas. O acesso à água potável depende de um sistema eficiente de coleta, tratamento e distribuição. Há duas razões principais para isso. A primeira é o crescimento populacional das cidades, que leva ao esgotamento das fontes hídricas próximas dos centros urbanos. A solução é trazer a água, um recurso pesado e difícil de transportar, de lugares cada vez mais distantes. Parte da água que abastece São Paulo é captada a 100 quilômetros de distância. A segunda dificuldade na captação de água limpa a baixo custo para as cidades é a poluição.

O uso de água imprópria para o consumo humano é responsável por 60% dos doentes no mundo. Por dia, 4.000 crianças morrem de doenças relacionadas à água, como a diarréia. Os especialistas costumam alinhar duas soluções principais para evitar a escassez de água de qualidade, própria para o consumo humano: cobrar mais pelo uso do recurso e investir no tratamento dos esgotos. O objetivo de cobrar mais pela água é desencorajar o desperdício. Na irrigação, por exemplo, que consome 70% de toda a água doce utilizada no mundo, pode-se economizar com sistemas de gotejamento e borrifação, mais eficientes que as técnicas de alagamento das lavouras. No Brasil, cobra-se pelo uso da água em apenas duas bacias hidrográficas formadas por rios de jurisdição federal (a lei permite que se faça o mesmo em outras cinco). A segunda solução, o tratamento de esgoto, possibilita que a água seja devolvida à natureza ou reutilizada. No fim do mês passado, o condado de Orange, um dos mais ricos da Califórnia, inaugurou a maior estação do mundo dedicada a transformar esgoto em água potável. Depois de limpa, a água é injetada no lençol freático do qual a cidade se abastece. É uma providência que vem em boa hora. A Califórnia não é apenas uma das regiões mais secas dos Estados Unidos – é também onde se encontra o maior consumo hídrico per capita do mundo. Sabendo usar, não vai faltar.
O planeta está sofrendo sérias consequencias ppor conta do desperdicio humano de aguá.
Poor: Ana Beatriz Cabral =)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

ÁGUA DOCE E LIMPA: "DÁDIVA À RARIDADE"

Água doce e limpa: de "dádiva" à raridade*
Estudiosos prevêem que em breve a água será causa principal de conflitos entre nações. Há sinais dessa tensão em áreas do planeta como Oriente Médio e África. Mas também os brasileiros, que sempre se consideraram dotados de fontes inesgotáveis, vêem algumas de suas cidades sofrerem falta de água. A distribuição desigual é causa maior de problemas. Entre os países, o Brasil é privilegiado com 12% da água doce superficial no mundo.
Outro foco de dificuldades é a distância entre fontes e centros consumidores. É o caso da Califórnia (EUA), que depende para abastecimento até de neve derretida no distante Colorado. E também é o caso da cidade de São Paulo, que, embora nascida na confluência de vários rios, viu a poluição tornar imprestáveis para consumo as fontes próximas e tem de captar água de bacias distantes, alterando cursos de rios e a distribuição natural da água na região. Na última década, a quantidade de água distribuída aos brasileiros cresceu 30%, mas quase dobrou a proporção de água sem tratamento (de 3,9% para 7,2%) e o desperdício ainda assusta: 45% de toda a água ofertada pelos sistemas públicos.
Disponibilidade e distribuição
Embora o Brasil seja o primeiro país em disponibilidade hídrica em rios do mundo, a poluição e o uso inadequado comprometem esse recurso em várias regiões do País.
O Brasil concentra em torno de 12% da água doce do mundo disponível em rios e abriga o maior rio em extensão e volume do Planeta, o Amazonas. Além disso, mais de 90% do território brasileiro recebe chuvas abundantes durante o ano e as condições climáticas e geológicas propiciam a formação de uma extensa e densa rede de rios, com exceção do Semi-Árido, onde os rios são pobres e temporários. Essa água, no entanto, é distribuída de forma irregular, apesar da abundância em termos gerais. A Amazônia, onde estão as mais baixas concentrações populacionais, possui 78% da água superficial. Enquanto isso, no Sudeste, essa relação se inverte: a maior concentração populacional do País tem disponível 6% do total da água.
Mesmo na área de incidência do Semi-Árido (10% do território brasileiro; quase metade dos estados do Nordeste), não existe uma região homogênea. Há diversos pontos onde a água é permanente, indicando que existem opções para solucionar problemas socioambientais atribuídos à seca.
Qualidade comprometida
A água limpa está cada vez mais rara na Zona Costeira e a água de beber cada vez mais cara. Essa situação resulta da forma como a água disponível vem sendo usada: com desperdício - que chega entre 50% e 70% nas cidades -, e sem muitos cuidados com a qualidade. Assim, parte da água no Brasil já perdeu a característica de recurso natural renovável (principalmente nas áreas densamente povoadas), em razão de processos de urbanização, industrialização e produção agrícola, que são incentivados, mas pouco estruturados em termos de preservação ambiental e da água.
Nas cidades, os problemas de abastecimento estão diretamente relacionados ao crescimento da demanda, ao desperdício e à urbanização descontrolada – que atinge regiões de mananciais. Na zona rural, os recursos hídricos também são explorados de forma irregular, além de parte da vegetação protetora da bacia (mata ciliar) ser destruída para a realização de atividades como agricultura e pecuária. Não raramente, os agrotóxicos e dejetos utilizados nessas atividades também acabam por poluir a água. A baixa eficiência das empresas de abastecimento se associa ao quadro de poluição: as perdas na rede de distribuição por roubos e vazamentos atingem entre 40% e 60%, além de 64% das empresas não coletarem o esgoto gerado. O saneamento básico não é implementado de forma adequada, já que 90% dos esgotos domésticos e 70% dos afluentes industriais são jogados sem tratamento nos rios, açudes e águas litorâneas, o que tem gerado um nível de degradação nunca imaginado.
Alternativas
A água disponível no território brasileiro é suficiente para as necessidades do País, apesar da degradação. Seria necessário, então, mais consciência por parte da população no uso da água e, por parte do governo, um maior cuidado com a questão do saneamento e abastecimento. Por exemplo, 90% das atividades modernas poderiam ser realizadas com água de reuso. Além de diminuir a pressão sobre a demanda, o custo dessa água é pelo menos 50% menor do que o preço da água fornecida pelas companhias de saneamento, porque não precisa passar por tratamento. Apesar de não ser própria para consumo humano, poderia ser usada, entre outras atividades, nas indústrias, na lavagem de áreas públicas e nas descargas sanitárias de condomínios. Além disso, as novas construções – casas, prédios, complexos industriais – poderiam incorporar sistemas de aproveitamento da água da chuva, para os usos gerais que não o consumo humano.
Após a Rio-92, especialistas observaram que as diretrizes e propostas para a preservação da água não avançaram muito e redigiram a Carta das águas doces no Brasil. Entre os tópicos abordados, ressaltam a importância de reverter o quadro de poluição, planejar o uso de forma sustentável com base na Agenda 21 e investir na capacitação técnica em recursos hídricos, saneamento e meio ambiente, além de viabilizar tecnologias apropriadas para as particularidades de cada região.
A água no mundo
A quantidade de água doce no mundo estocada em rios e lagos, pronta para o consumo, é suficiente para atender de 6 a 7 vezes o mínimo anual que cada habitante do Planeta precisa. Apesar de parecer abundante, esse recurso é escasso: representa apenas 0,3% do total de água no Planeta. O restante dos 2,5% de água doce está nos lençóis freáticos e aqüíferos, nas calotas polares, geleiras, neve permanente e outros reservatórios, como pântanos, por exemplo.
Se em termos globais a água doce é suficiente para todos, sua distribução é irregular no território. Os fluxos estão concentrados nas regiões intertropicais, que possuem 50% do escoamento das águas. Nas zonas temperadas, estão 48%, e nas zonas áridas e semi-áridas, apenas 2%. Além disso, as demandas de uso também são diferentes, sendo maiores nos países desenvolvidos.
O cenário de escassez se deve não apenas à irregularidade na distribuição da água e ao aumento das demandas - o que muitas vezes pode gerar conflitos de uso – mas também ao fato de que, nos últimos 50 anos, a degradação da qualidade da água aumentou em níveis alarmantes. Atualmente, grandes centros urbanos, industriais e áreas de desenvolvimento agrícola com grande uso de adubos químicos e agrotóxicos já enfrentam a falta de qualidade da água, o que pode gerar graves problemas de saúde pública.
*Os textos compilados nesta seção foram originalmente publicados no Almanaque Brasil Socioambiental, cuja primeira edição está esgotada.

Fonte: http://www.socioambiental.org/esp/agua/pgn/
Aluna: Estefany Santos da Serra
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